Coordenadora da mesa: Silvania Couto da Conceição (UFS)

Prof. Dr. Agnaldo da Conceição Esquincalha (UFRJ)

Profa. Dra. Janete Bolite Frant (UFRJ)

Discutiremos a acessibilidade a partir de políticas públicas e da literatura de pesquisa. Partindo da premissa de que “para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis” e “para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis”, exploraremos a ideia de tecnologia como meio de (re)organização social. Será possível desenharmos ambientes de aprendizagem em que as tecnologias fomentem e conduzam, de alguma forma, tanto a ressignificação dos sentidos e experiências corpóreas e/ou mentais, como do ensinar, do aprender e do fazer matemático? Neste sentido, traremos o conceito de tecnologia assistiva imerso em práticas matemáticas inclusivas.

 

Profa. Dra. Elisa Tomoe Moriya Schlünzen (UNESP/UNOESTE)

Acessibilidade e a Inclusão na Cultura Digital: Experiências e Proposições

A palestra abordará a configuração da escola atual, que precisa avançar e acompanhar a evolução da sociedade e da tecnologia, na perspectiva de como integrar e usar pedagogicamente as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e a Tecnologia Assistiva (TA) na prática profissional docente, de maneira a refletir como usá-las para a construção do conhecimento dos estudantes. Serão apresentados os recursos e as ferramentas que podem ser utilizadas para o enriquecimento dos ambientes de aprendizagem, e suas possibilidades para um novo fazer pedagógico, de maneira a atender a demanda educacional, social, tecnológica e inclusiva. Para a compreensão de como usar os recursos tecnológicos, apresentará a abordagem idealizada pela palestrante denominada Construcionista, Contextualizada e Significativa (CCS), possibilitando a sistematização dos conceitos a serem ensinados, bem como, usar a tecnologia como um recurso para permitir a sua produção, comunicação, visualização, interação, entre outras possibilidades de aprendizagem. A partir das experiências vivenciadas e pesquisas realizadas com os recursos digitais e a TA, especificamente as diretamente relacionadas à atuação junto aos Estudantes Público Alvo da Educação Especial (EPAEE), serão relatadas as experiências que demonstram a melhora na possibilidade das produções tornarem-se mais interessantes, atrativas, lúdicas, sem que as deficiências sejam evidenciadas, permitindo uma maior autonomia e independência dos estudantes. Neste sentido, destaca-se as oportunidades para a aprendizagem significativa, na compreensão de conceitos e aquisição de conteúdos das mais diversas áreas do conhecimento.

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